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Os Segredos de um Príncipe em sua Ascensão - Capítulo 01

  1. Início
  2. Os Segredos de um Príncipe em sua Ascensão
  3. Capítulo 01
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Aviso:

  Essa história não tem uma época própria, ou seja, pode conter elementos do qual em certa época ainda não eram existentes.

 

 

– Santo Deus, quantas vezes tenho que dizer para esse garoto não beber antes de alguma cerimônia importante ou pelo menos chegar na hora correta? Ele apenas envergonha o legado de nossa família! – O rei exclama já ficando nervoso pelo atrasa de seu filho mais velho, o que não é nenhuma novidade.

– Não seja assim querido, logo ele chega – Sua esposa contesta tentando o acalmar.

– Até mesmo nossos filhos mais novos são mais responsáveis do que ele, olhe só – Aponta para seus dois casulas que se encontravam bem vestidos sentados ao lado do trono de seus pais.

– Ele logo amadurece, apenas dê um tempo para ele – Ela coloca sua mão sobre a de seu marido, e dá um leve aperto para transmitir confiança em suas palavras.

– Você acredita mesmo nisso? Já dei anos a ele, e ele nunca aprende – Ele se levanta ainda mais irritado do que estava a alguns segundos atrás.

– Onde você vai? A cerimônia já irá começar – Ainda sentada, ela pergunta aflita.

– Correto, a cerimônia já vai começar e está vendo nosso filho aqui? Estou indo buscá-lo, seja lá onde ele estiver.

– Querido, acalme-se, o mais importante aqui é você. Se os portões se abrirem e você não estiver sentado em seu devido lugar, o que as pessoas vão pensar? Já estão acostumadas com os atrasos de nosso filho, mas não com os seus – Tenta dar algum motivo para ele desistir da ideia maluca de sair por aí procurando seu filho sem destino algum.

– Sim, você tem razão… Não quero ser visto como “o rei desleixado” assim como meu filho já é visto – Senta-se novamente, fazendo com que sua rainha dê um suspiro aliviada.

Na verdade, por mais convincente que a rainha parecesse, ela não estava nem um pouco segura de que seu filho chegaria a tempo… Pelo menos não sóbrio, mas queria deixar seu marido calmo, pois sabia o que aconteceria com seu filho se o mesmo saísse agora e os portões se abrissem enquanto estivesse fora.

– Vamos esperar e rezar para que ele chegue a tempo – O rei finaliza.

– Sim – E a rainha concorda.

Passa-se alguns minutos, e nada do filho mais velho o rei já se encontrava avermelhado de tanta fúria do mesmo e a rainha temia por seu filho.
O horário dos portões se abrirem finalmente chega, e assim os criados o fazem… Mas o inesperado acontece, um lugar do qual devia estar repleto de pessoas, se encontrava apenas com alguns vestígios de areia.

– O que está acontecendo?! – Novamente, o rei se levanta.

– Eu vou chamar algum súdito para nos trazer informações, aguarde um pouco – Dessa vez a rainha também se levanta, logo deixando o cômodo e indo atrás de alguém que seja capaz de lhe proporcionar repostas pelo desaparecimento das pessoas.

A rainha vai até a primeira pessoa que encontra no meio de seu caminho, e desesperada pergunta:

– Você sabe alguma informação sobre onde as pessoas do reino se encontram? Era para elas estarem esperando até os portões se abrirem, mas ninguém estava lá quando a ação foi realizada.

– Oh, vossa majestade… Sinto lhe informar, mas todos estão na taverna do Sr. Miller.

– O quê?! Em uma taverna? O que está acontecendo de tão interessante lá para ninguém comparecer a uma cerimônia real?

– Esse é o problema vossa majestade, seu filho mais velho nobre Phillipe está lá – Diz hesitantemente por não saber como a mulher a sua frente reagiria.

– Meu filho?! O que ele está fazendo lá?

– Ele está… – Não termina a frase.

– Desembuche de uma vez.

– Ele está festejando, algumas pessoas que passaram por perto disseram que ele estava quase nu e cantando com alguns homens aos redores.

A rainha dá um suspiro para não demonstrar a raiva que sentira, se mesmo sendo calma tivera uma reação dessa, então imagina seu marido sabendo disso.

– Tudo bem, muito obrigada pela informação – Levanta seu vestido e a cumprimenta como forma de respeito, mesmo sendo uma rainha, seus modos ainda permaneciam intactos.

– Vossa majestade, perdoe minha intromissão em seus assuntos pessoais, mas tenho que dizer… Phillipe é um bom garoto, apenas acabou indo para o caminho errado. Tenha paciência com ele e, tenho certeza que ele logo irá retomar ao caminho certo.

– Sim, espero que o que você esteja falando aconteça rápido… Não tenho certeza de quanto tempo mais conseguirei conter a ira do rei, e acredito que se ele não voltar brevemente para o caminho certo, ele chegará tão longe que não o encontrará novamente – A rainha contesta contra o otimismo da pessoa a sua frente.

– Tenho certeza que ele irá encontrar antes que chegue a esse ponto – A mulher sorri e a cumprimenta também, logo se retirando do local.

Vossa realeza reflete enquanto volta para o trono indo avisar sobre a localidade não só dos súditos, mas também de seu filho mais velho, Phillipe.
Ao chegar, ela senta-se no trono ao lado de seu marido e se aproxima do ouvido do mesmo.

– Vossa realeza, descobri a atual localização dos súditos e de nosso filho… Todos se encontram no mesmo estabelecimento.

– Eles estão em alguma taverna ou algo do tipo?! – O rei mais uma vez se levanta, seus joelhos já estavam doloridos pelas levantadas repentinas do mesmo.

– Sim… – A rainha olha para o lado, era péssima mentindo e escondendo detalhes.

– O que mais você não está me contando? Há algo a mais que eu deveria estar ciente? – Pergunta impaciente.

Ela suspira, se preparando para soltar uma bomba e deixá-lo ainda mais irritado.

– Nosso filho mais velho se encontra na taverna com os súditos e mais, uma pessoa que acabara de passar por lá afirma ter o visto quase nu e cantando com homens aos seus redores – Diz tudo olhando para baixo, não queria ver o rosto da pessoa a sua frente.

Para o rei essa foi a gota d’água, ele se dirigi aos portões com a rainha o seguindo.

– O que você irá fazer Richard?! – A dama o chama desesperada por seu nome, coisa que raramente fazia, mas era uma situação necessária e merecia um descanso.

– Apronte a carruagem – A ignora completamente.

– Sim, vossa realeza – Os criados preparam as carruagens como o pedido, ou melhor, ordem do rei.

A rainha ainda ao lado do rei se encontra nervosa, não sabia o que iria acontecer com seu filho mais velho, temia por seu marido acabar fazendo algo no calor do momento e em seguida se arrepender e por isso irá o seguir, seja lá para onde ele for.
Assim que a carruagem fica pronta, o mesmo sobe quase não dando espaço para que sua esposa entre, mas determinada, ela entra alguns segundos antes da carruagem dar partida. O caminho que se revela ser até a taverna onde seu filho se encontra ocorre em um completo e constrangedor silêncio, que termina apenas quando a carruagem freia dizendo assim, que haviam chegado ao local.
Sem nem pensar duas vezes, o rei se retira de dentro do veículo puxado por cavalos quase sendo atropelado por cavalos que ali passavam, a única coisa que impedira disso acontecer foi um grito da mulher que ainda se encontrava dentro da carruagem, mas que logo desce e vai até o rei verificando se estava tudo bem.

– Você está bem? Os cavalos pisaram em você? Talvez em sua pé? – Olha para baixo ainda preocupada.

– Estou bem, mas estarei mais ainda quando realizar o que vim aqui para fazer – Ele a empurra levemente para o lado, e atravessa a rua, dessa vez cautelosamente para não ver sua vida passando por um fio novamente.

– E o que você veio fazer aqui, querido? – Segue o mesmo até a entrada da taverna, onde já se podia ouvir a cantoria e possivelmente a voz de se filho.

Ao chegar lá, Richard abre as portas de uma só vez e a primeira coisa que vê é seu filho seminu segurando uma garrafa de rum pela metade e sentado no colo de um homem qualquer enquanto canta:

Eram nove piratas sobre o convés
Balançando canecos ao ar
E o vento na proa guiava o navio
E lançava suas vozes ao mar

A vida é cruel, não tem pena de nós
Cega nossos olhos, cala nossa voz
Ela quer que nós, juntos, fiquemos tão sós
Ela vem lentamente e foge veloz

Feito o vento que carrega o navio
Os versos seguiram o mar
Eram nove canecos rolando o convés
E os marujos no chão a cantar

Todos param de cantar assim que notam a presença do rei e da rainha no estabelecimento, Phillipe não nota tão rapidamente como os outros devido à quantidade de bebida alcoólica enjerida a mais que os outros, mas assim que percebe a falta da cantoria ele olha na direção que todos estavam encarando.

– Pai!! Que saudade de você – Ele se levanta do colo do homem que estava sentado, é possível notar um volume extra nas calças do “banco” do príncipe.

– E olha, a mamãe também está, hic, aqui! – Fala soluçando por causa da bebida, ele parte para um abraço em ambos.

O cheiro de álcool é inalado por seus pais, o rei com menos paciência ainda de quando havia chegado o empurra, o garoto que já se encontrava cambaleando cai no chão.

– Quem você pensa que é para chegar me abraçando dessa forma, ainda mais com esse cheiro horrendo, crie decência nessa sua cara! – O rei aumenta o tom de voz.

– Sou seu filho, quem mais eu seria? – Dá uma risada arrastada com seu próprio comentário.

– Não, você não é… Não mais!! – Ele fala e a rainha segura em seu braço o olhando assustada e confusa.

– O que você quer dizer com isso pai? – Levanta com um pouco de dificuldade.

– Quero dizer que você está sendo exilado da nossa família!

– Richard, não diga tolices – Ela aperta o braço que segura.

– Não estou falando tolices, apenas fazendo algo que já devia ter sido realizado a tempos! – Diz de forma seca.

– Você não tem direito de fazer isso! – Phillipe contesta amedrontado pelo pai estar falando sério.

– Tenha a certeza de que tenho – Ele se vira para ir embora.

– Amor, você não pode estar falando sério, ele é o nosso filho!! – A mulher derrama algumas lágrimas.

– De quem você está falando? Tenho apenas dois filhos, e ambos estão no castelo me esperando – Ignora a existência de seu “antigo” filho.

– Não brinque com coisas desse tipo!! – As lágrimas da mulher aumentam drasticamente e ela se encontra no chão de joelhos enquanto segura a mão de seu esposo, implorando misericórdia a seu filho tão querido.

– Esse bêbado lamentável não é nosso filho, não faça escândalo – Ele olha para os cavaleiros que os acompanham e acena, eles entendem o recado e se aproximam logo pegando delicadamente os braços dela e a levando para dentro da carruagem.

– Me larguem!… Filho, não se preocupe darei um jeito, seu pai está apenas agindo por impulso, não sabe o que fala – Ela berra e chora simultaneamente, suas palavras são impedidas quando chegam na carruagem e a colocam lá, o Rei entra junto e antes de fechar a porta do veículo ele dá uma olhada de relance para Phillipe que retribui com um olhar de esperança “quem sabe ele já mudara de ideia”, mas notou estar enganado quando a porta se fecha e a carruagem dá partida.

O príncipe, ou pelo menos antigo príncipe e herdeiro do trono se encontra no chão mais uma vez chorando feito um bebê, sua embriaguez havia passado no mesmo instante e o que restava era uma dor de cabeça forte e lágrimas que não cessavam.

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