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Amor, olhe para mim (NOVEL) - Capítulo 30

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-Episódio 30-

 

“Você voltou por que terminou seus negócios por lá?” Doseon continuou. 

 

Heerak sorriu amargamente. “Não, eu tenho que voltar esta noite. Tenho mais coisas para fazer amanhã.”

 

“Então por que veio? Deve ser exaustivo ir e voltar assim.”

 

Heerak sorriu com os olhos, se divertindo por que Doseon estava perguntando uma coisa tão óbvia. “Eu vim porque queria te ver.”

 

Doseon apertou os lábios e piscou. Ele viu um brilho de malícia nos olhos de Heerak. “Você não sabe que nunca trabalho às quintas-feiras?” Heerak disse maliciosamente.

 

“Eu sei. Mas a viagem é cansativa.”

 

“Eu deveria aguentar, posso fazer pelo menos isso”, afirmou com firmeza. Então, seu rosto ficou sombrio e ele começou a falar mal-humorado. “Acho que eu era o único solitário.”

 

“Não, você está errado.”

 

A expressão de Heerak mudou bem diante dos olhos de Doseon. “Uau. Você queria me ver também?”

 

Doseon, por um segundo sentiu como se pudesse ver a luz irradiando do rosto sorridente de Heerak. Os encantos deste homem realmente não poderiam estar contidos em uma mera foto.

 

Ele concordou. “Quando quero te ver, olho para suas fotos”, disse ele de forma equilibrada.

 

Apesar do tom firme de Doseon, os olhos de Heerak se dobraram em crescentes, sorrindo, ele respondeu, “Eu também pensei em fazer isso no começo. Mas quando considerei bem, não achei que poderia conseguir.”

 

“O quê? Por que não?”

 

“Porque eu sabia que sentiria sua falta ainda mais.”

 

Doseon podia entender o que Heerak estava dizendo. Sempre que ele decidia olhar as fotos, ele também sentia que algo estava faltando. Sua mente estava refletindo sobre a mesma coisa momentos atrás. As fotos conseguiram perder todas as partes boas que Heerak tinha.

 

Ainda assim, embora Doseon simpatizasse com Heerak, pensar em si mesmo como o objeto de tais sentimentos parecia surreal. Duvidava que houvesse alguma diferença entre as fotos e a sua presença real, se fosse ele a pessoa a ser levada em consideração. Ele estava ciente disso, e ficou rígido por causa da incerteza nervosa. Ele achou tão difícil controlar suas emoções quando Heerak expressou sua decepção de forma consistente.

 

“Eu não esperava ficar encharcado, mas não me arrependo de ter vindo”, continuou o diretor. “Estou feliz por ter te visto.”

 

As mãos que antes estavam ocupadas apertando a mão esquerda de Doseon se aproximaram de seu rosto. Lentamente, ele fechou os olhos. Ele sentiu o toque suave e gentil daquele homem, junto com o calor de seus lábios se encontrando. Seus braços, que estavam ao seu lado, cuidadosamente abraçaram as costas de Heerak enquanto o homem em questão se inclinava para ele. Doseon podia sentir como seus lábios lentamente começaram a se desenhar em um sorriso.

 

***

 

A chuva e os trovões logo diminuíram. Doseon confiou na luz pálida do amanhecer para olhar para o rosto adormecido de Heerak.

 

Ele aparentava estar muito cansado. Ele não apalpou os lençóis quando sentiu Doseon escorregar de seu abraço. Ao invés disso, simplesmente continuou respirando fundo e uniforme. Ver Heerak tão imóvel fez Doseon sentir um pouco de pena.

 

Era possível dizer o quão exausto o diretor devia estar. Quando Heerak mencionou casualmente que trabalhou até a noite e pegou o KTX* direto para Seoul, a expressão de Doseon se inundou de preocupação enquanto ouvia.

 

NT*: Um sistema de caminhos-de-ferro de alta-velocidade da Coreia do Sul.

 

“Naquele momento, eu me senti muito estranho”, disse Heerak. Ele contou sua história como tal: ele foi a uma reunião, visitou o canteiro de obras, almoçou com alguns clientes e participou de uma conferência. Depois de aguentar sua agenda lotada de manhã à noite, ele finalmente conseguiu retornar ao seu quarto de hotel. Ele estava exausto e prestes a tirar o paletó para jogá-lo no sofá quando foi atingido por uma sensação estranha e nauseante.

 

Em sua mente entorpecida e confusa, ele pensou: “Amanhã é quinta-feira. Eu poderia passar o dia inteiro com Doseon, então por que estou tirando meu paletó? Vou usá-lo novamente de qualquer maneira. Eu não ia ver o Doseon?”

 

Assim que ele se livrou desse pensamento, o fato de não ser capaz de conseguir ver o rosto de Doseon imediatamente fez seu peito apertar impotente. Heerak sorriu para si mesmo, lembrando como evitava agendar qualquer coisa na quinta-feira por hábito. Dessa vez, Seokchan fez uma cara peculiar para ele, mas se Seokchan achou algo estranho, deveria ter dito alguma coisa.

 

Heerak não teve tempo para se ressentir de seu secretário inocente, antes mesmo que ele percebesse, estava com o paletó de volta e usava seu telefone para procurar a maneira mais rápida de voltar para Seoul.

 

“Naquela hora eu estava… Como devo dizer?” continuou Heerak. “Eu estava com medo, eu acho, de mim mesmo.”

 

Primeiro, ele olhou passagens de avião sem sucesso. Desesperado, ele então olhou para alguns bilhetes KTX. Restava um horário, embora fosse por pouco. Ele imediatamente ligou para reservar e saiu correndo do hotel para pegar um táxi.

 

Fazia um tempo desde a última vez que Heerak andou de táxi, ele achava que nunca mais voltaria a andar de táxi depois de se formar na universidade. Assim que subiu, gritou para o motorista,“Vá o mais rápido que puder!”

 

Ele nunca tinha esperado que pudesse ter se transformado neste tipo de pessoa um dia. Era semelhante a um protagonista masculino desesperado, de alguma forma comparável aos dramas ou filmes.

 

Heerak riu levemente com a lembrança, mas o rosto de Doseon endureceu enquanto ouvia. Doseon decidiu colocar uma máscara composta porque não sabia como se sentir, mas não era fácil.

 

Seokchan, enquanto isso, ficou furioso. Um telefonema dele interrompeu sua série de beijos gentis. Heerak brincou dizendo que o querido Secretário Min não conseguia ler o clima hoje, mas Seokchan não conseguiu se conter e começou a gritar.

 

Furioso, Seokchan disse que a ideia de deixar o emprego passou por sua mente por um breve momento assim que ele encontrou o quarto de Heerak vazio. “Você não podia suportar isso por tão pouco tempo?” ele lançou. “Eu sabia que isso ia acontecer um dia. Por que você não atendeu o telefone? Sabe quantas vezes eu tentei te ligar? Se queria sair, podia pelo menos ter me ligado ou me mandado uma mensagem. Isso é demais! O que você vai fazer com sua agenda na sexta-feira?”

 

Heerak franziu a testa como se perguntasse, “Isso de novo?” mas os olhos de Doseon estavam arregalados de surpresa enquanto ouvia a voz saindo dos alto-falantes. O fato do afável e gentil Secretário Min ter levantado tanto a voz fez ele perceber a gravidade da situação.

 

Seokchan então explicou sucintamente que ele procuraria prontamente algumas passagens aéreas e entraria em contato com Heerak pela manhã, desligando imediatamente depois.

 

“Uau, Seokchan está realmente louco,” Heerak observou, rindo. Essa foi a gota d’água e o rosto de Doseon congelou além de qualquer ajuda.

 

Heerak disse para Doseon que não era culpa dele, acrescentando que ele deveria parar de pensar se era isso que estava em sua mente. Esta situação aconteceu porque Heerak não aguentou mais, e mesmo assim ele não entendia por que se sentia assim nesse momento. Isso provavelmente era o que acontecia quando as pessoas chegavam ao fim de sua paciência, ele adivinhou.

 

Enquanto consolava Doseon, Heerak acariciou suas bochechas, gentilmente rolando os polegares sobre o canto de seus lábios e tentando puxá-los para cima em um sorriso. Embora amargamente, Doseon foi obrigado a sorrir, isso foi o suficiente para satisfazer Heerak.

 

Ainda assim, Doseon não estava com vontade de sorrir. Ele estava cheio de ansiedade, medo e uma generosa dose de desesperança. Esta foi a primeira vez em sua vida que ele se sentiu tão ameaçado. Enquanto olhava para Heerak, seu rosto lentamente se enrugou.

 

Ele cerrou as mandíbulas. Algo parecido com um gemido triste escapou de seus lábios, e ele teve que cobrir a boca com a mão para se conter.

 

Ele não sabia como havia acabado assim. Não desejava ser arrastado por cada uma das saídas auto-impostas da normalidade pelo diretor. Quanto mais tempo mantivessem esse relacionamento, mais desapontado e chateado Doseon ficaria quando o fim inevitável chegasse. Ele estava muito absorto em seu golpe de sorte único na vida.

 

Era hora de acordar.

 

Não devia ter ignorado sua ansiedade, desconforto, medo e todos os outros sentimentos que se seguiram. Ele devia ter feito algo sobre seus sentimentos antes que crescessem demais.

 

O arrependimento tomou conta dele. O arrependimento era sempre retrospectivo, mas desta vez parecia particularmente tardio.

 

Se sentia como se estivesse arrastando isso por muito tempo. Ele queria fazer alguma coisa, mas nunca colocou esse desejo em ação porque desejava continuar vendo Heerak de perto por mais um tempo. Toda vez que ele agia de forma egoísta, cego por sua fortuna, algo dentro dele gritava em advertência, implorando para que ele saísse disso.

 

Não podia mais viver assim. Não era bom ficar preso a algo tão intrinsecamente efêmero.

 

Isso era tanto para ele quanto para o diretor.

 

***

 

Heerak finalmente retornou a Seoul. Fazia um tempo desde a última vez que ele esperou no Hodie que Doseon terminasse o trabalho. Depois de ver seus olhos alegres e acolhedores, o comportamento de Doseon ficou seco. “Eu tenho algo para lhe dizer”, disse ele.

 

No início, enquanto se conheciam, tentar transmitir seus pensamentos era algo puramente difícil de fazer com Heerak.

 

Mesmo ficar diante do diretor costumava fazê-lo congelar naquela época. Ele sempre dava respostas curtas, com medo de dizer algo estranho ou errado porque não sabia escolher as palavras certas. Com o passar do tempo, enquanto eles permaneciam tão grudados, os hábitos de Doseon melhoraram, mas ele ainda decepcionou um pouco Heerak por não ser capaz de sorrir prontamente.

 

Doseon lamentou muito não ter conseguido isso mesmo no final.

 

Heerak perguntou o que Doseon queria dizer quando entraram no carro. Ele simplesmente balançou a cabeça. Não achava certo dizer isso no carro e também não era algo que ele pudesse dizer antes do jantar. Então disse que contaria a Heerak em casa. Isso foi tudo.

 

Heerak estreitou os olhos. “É muito importante, por acaso?”

 

Doseon ponderou por um momento e assentiu. Era importante para os dois.

 

No entanto, pensar seriamente no assunto revelou que essa situação era absurda.

 

O diretor daria a Doseon os 40.000 won neste momento ou diria apenas para ele exigir algo material enquanto franzia as sobrancelhas bonitas em desagrado? Doseon se perguntava sobre isso toda vez que se encontrava com Heerak, mas fazia um tempo que não o fazia.

 

Ele nem conseguia lembrar de quando havia parado. Ou melhor, dizer que não tinha tempo para pensar nisso era mais preciso. Outros pensamentos começaram a bloqueá-lo.

 

Seus olhos perseguiram cada movimento dos braços de Heerak. O rapaz começou a se sentir envergonhado, como se tivesse sido pego desejando que aqueles braços o envolvessem. Então, ele olhou para o rosto de Heerak, tentando verificar qual expressão ele poderia estar fazendo. De repente, Heerak presenteou Doseon com um sorriso que rapidamente alcançou seus olhos e piscou, Doseon corou. Ele foi pego olhando.

 

Isso ia acabar hoje. Tudo isso. Ele começou a se sentir sombrio. Até então, não tinha dito nada importante, então não queria ser varrido por seus sentimentos neste momento. Não gostava de quão duro seus nervos o deixavam, mas hoje, ele percebeu que essa rigidez era uma coisa boa. Se cada emoção que estava sentindo aparecesse em seu rosto, Doseon provavelmente seria incapaz de fingir sua compostura. Só de pensar nisso ele sentiu seus lábios tremerem e a ansiedade nublar seu olhar.

 

Eles jantaram juntos. Ele não podia dizer o que estava comendo e só podia assentir enquanto Heerak conversava sobre várias coisas, empurrando a comida no prato de Doseon para que ele experimentasse.

 

Era impossível colocar em palavras o quanto ele gostava da voz de Heerak. A gentileza icônica de Heerak derreteu em seu tom. No entanto, embora isso geralmente deixasse Doseon feliz, ele estava tão tenso que não ouvia uma única palavra que Heerak dizia.

 

Se sentia preso por um ciclo contemplativo, quase obsessivo. Ele continuava pensando que precisava confessar hoje. Ele precisava correr para casa e contar a Heerak sobre os pensamentos que estavam girando em sua cabeça todo esse tempo. Repetiu sua resolução várias vezes para si mesmo, como se estivesse tentando buscar confirmação de dentro, lembrando-se de que deveria buscar ação.

 

Heerak deve ter notado o quão estranho o ar sobre Doseon tinha ficado. Nenhum deles trocou palavras enquanto se dirigiam para casa e foi semelhante ao momento antes de fazerem sexo pela segunda vez. Heerak simplesmente seguiu em frente, guardando o que diria, já que estava claro para ele que Doseon simplesmente responderia desajeitadamente usando frases curtas e cortadas se lhe perguntasse alguma coisa.

 

Assim que chegaram em casa, sentaram-se de frente um para o outro no sofá da sala.

 

“Então, o que você queria me dizer?” Heerak perguntou.

 

Normalmente, eles chegavam em casa, entravam na banheira para lavar a fadiga e depois passavam uma noite apaixonada na cama, ou pegavam algumas latas de cerveja e conversavam sobre o dia enquanto observavam o horizonte noturno no terraço da cobertura. Pular essas duas rotinas quase fixas parecia estranho. Este não era o momento de se sentir desconfortável com isso, no entanto. Doseon ignorou todos os seus pensamentos e sentimentos inúteis e fixou o olhar no homem à sua frente.

 

Ele estava imaginando coisas? Heerak parecia sentir-se tão nervoso quanto ele.

 

Os lábios de Heerak estavam curvados em seu sorriso habitual. No entanto, seus olhos pareciam diferentes, fazendo seu sorriso parecer um pouco mais rígido do que o normal. Ele parecia ansioso e inquieto, mas ao mesmo tempo expectante. Um turbilhão de emoções rodou nos olhos de Heerak, deixando Doseon sem palavras.

 

Se Doseon deixasse esse dia passar, continuaria a entrar em pânico no dia seguinte por ser incapaz de dizer o que queria. Suportar isso repetidamente nos últimos dias foi o suficiente.

 

Doseon reafirmou suas resoluções e chamou Heerak. “Diretor,” ele começou.

 

Heerak sorriu amargamente. “Por favor, faça algo sobre isso”, ele murmurou. “Me chamar de ‘Diretor’ mesmo neste momento não é muito apropriado, não?”

 

Neste momento?

 

Doseon engoliu. Por alguma razão, ele sentiu uma pontada de culpa no peito. Será que Heerak sabia o que Doseon ia dizer a ele? Por que ‘Diretor’ não seria apropriado?

 

Essas perguntas levaram a pensamentos mais ponderados, mas não eram importantes agora. Se Heerak discordasse de como foi chamado, a discussão logo se descarrilaria.

 

Doseon soltou um suspiro suave. “Então… Vou chamá-lo de Sr. Cho por hoje, se estiver tudo bem para você.”

 

“Hmm, não é o melhor, mas vou aceitar porque é melhor que ‘Diretor’.” Heerak assentiu e se acomodou, esperando que Doseon continuasse.

 

Doseon não podia mais hesitar. “Eu estive pensando sobre isso por um tempo, mas sempre esqueci de trazer o assunto à tona. Eu não acho que posso adiar por mais tempo, então queria dizer a você hoje”, disse ele.

 

“Espera.” O rosto de Heerak ficou vermelho depois que ele terminou de falar. Doseon ficou um pouco surpreso; ele tinha apenas começado. Isso foi inesperado. Ele não tinha certeza de que tipo de reação iria receber, mas isso não era o que ele estava esperando.

 

Heerak levantou uma mão para interromper a conversa e usou a outra mão para se abanar. “Desculpe, Doseon”, disse ele. “Apenas me dê um momento. Ufa, não vou demorar muito.”

 

“OK.”

 

Doseon observava Heerak, surpreso ao ver o outro respirar fundo algumas vezes. Ele parecia encarar a morte, mas estranhamente, Heerak devia se sentir tão nervoso quanto ele. Cada um mostrava seu nervosismo de uma maneira diferente, ao que parecia. O diretor tentou acalmar seus nervos como os outros normalmente fariam.

 

“Doseon, posso oferecer uma desculpa antes que você diga mais alguma coisa?”

 

“Perdão? Uma desculpa?” Isso soou como uma coisa bem aleatória de se dizer. A boca de Doseon se abriu um pouco em surpresa.

 

Heerak, observando cuidadosamente o comportamento de Doseon, esfregou as bochechas com as palmas das mãos, visivelmente envergonhado. “Eu só, bem… Eu não sei como você me vê, mas eu sou um completo iniciante quando se trata de coisas como esta,” ele disse relutantemente. “Não tenho muita experiência. Eu acho que sou muito bom em sexo, mas todo o resto é apenas aceitável. Não estou confiante sobre tudo isso, então estava preocupado que eu estivesse sendo um pouco ousado demais com você esse tempo todo. Achei que seria um tanto tolo da minha parte perguntar se eu estava indo bem até agora, então não pude dizer nada.”

 

Doseon piscou como uma coruja. O que Heerak estava dizendo? Por que ele precisava ouvir isso agora? Doseon não tinha ideia do porquê Heerak trazer isso tão de repente. Ele não tinha a menor ideia.

 

Doseon não sabia o que fazer, então Heerak continuou. “De qualquer forma, eu só queria trazer à tona, o que você queria dizer, antes que você dissesse. Eu estou, uau. Hahaha… Eu não pensei que você seria superior dessa maneira. Verdade… Eu não tinha nenhuma ideia de que você traria isso à tona primeiro.”

 

“Desculpe?” Doseon fez uma pausa. Então, ele seguiu. “Oh.” Os fios dessa conversa de repente começaram a se desembaraçar. Heerak provavelmente estava tentando encontrar um momento certo para trazer isso à tona também. Doseon não tinha certeza de como o outro homem sabia o que ele estava tentando conversar primeiro, mas pelo menos podia expressar seu espanto em voz alta. “O diretor é incrível, como esperado”, disse ele.

 

Heerak parecia extremamente quente. Ele tirou o paletó, jogou-o no sofá e ligou o ar condicionado.

 

Enquanto observava Heerak se mover, Doseon baixou a voz, tentando ser discreto. “Então, desculpe, Sr. Cho- você pode dizer primeiro.”

 

Heerak envolveu sua cabeça em suas mãos e a abaixou lentamente, cantarolando contemplativamente. Então, ele se sentou lentamente. Ele ainda parecia corado, mas parecia mais calmo agora, seus olhos adotando uma perspectiva mais serena.

 

“Não, você pode ir primeiro”, ele finalmente conseguiu. “Vou apenas aceitar que cheguei um passo tarde demais. E, pensando bem, mesmo que você seja o primeiro a dizer alguma coisa, não é como se eu não tivesse nada a dizer depois.”

 

Isso era verdade. O único a escolher a direção que eles iriam tomar com isso foi, em última análise, Heerak. Doseon assentiu em compreensão. “Sr. Cho, o que eu queria dizer hoje é…”

 

Heerak começou a empurrar os cantos dos lábios com as palmas das mãos. Doseon teve que parar por um momento por causa disso, distraído, mas depois voltou a falar. Ele estava planejando dizer tudo de uma vez e acabar logo com isso. Agora era a hora de deixar tudo sair. Ele havia praticado esse discurso em sua cabeça centenas de vezes, as palavras sendo empurradas do fundo de sua mente para a frente.

 

“Eu queria saber a data exata em que você me daria os 40.000 won”, disse Doseon por fim. “Ou a compensação material, se ainda for uma oferta válida?”

 

(Nota MissArya: sou obrigada a fazer uma pausa na tradução por não aceitar essa fala.)

 

Secretamente, ele desejava receber os 40.000 won em vez disso. Se ele acabasse recebendo alguma outra forma de compensação, ele se sentiria desconfortável em trazer isso à tona. Quanto aquela noite equivaleria a danos monetários? Quanto ele deveria ter exigido para satisfazer o diretor? Qualquer que fosse o caso, Doseon não seria capaz de usar esse dinheiro.

 

O silêncio pareceu se estender infinitamente antes que Heerak se movesse para falar.

 

“Doseon.”

 

“Sim?” Doseon correu para responder, observando atentamente. O diretor estava agindo estranho.

 

Sua boca estava escancarada e seu rosto estava em branco, o vívido conjunto de emoções que ele uma vez exibiu drenando de seu rosto uma a uma. Seus olhos, uma vez exultantes, agora estavam sem foco, simplesmente piscando repetidamente.

 

Ver o diretor se distanciar inesperadamente assim criou uma onda de ansiedade dentro de Doseon e isso o atingiu. Finalmente trazer o assunto à tona não lhe trouxe nenhum alívio. Tudo o que ele podia fazer era engolir em seco e tentar forçar algumas palavras para fora de sua garganta apertada. Heerak tinha uma expressão que nunca tinha visto antes.

 

Olhos assustadoramente vazios olharam em sua direção. Doseon queria evitá-los, mas suprimiu o desejo e adotou uma fachada severa. Sua mandíbula estava tão apertada que ele sentiu como se pudesse a quebrar e começar a ter espasmos a qualquer momento. Tudo o que ele podia fazer era suportar. Caso contrário, Doseon abaixaria o queixo ou viraria o rosto para o lado.

 

O ar estava estranhamente tenso. Eles estavam olhando um para o outro, mas ao mesmo tempo, não parecia que eles realmente se viam. O beta se sentiu confuso. Sua mente parecia estar ficando fraca e distante.

 

Heerak, incapaz de continuar, mal conseguiu falar seu nome, deixando Doseon nervoso. Ele sentiu que deveria dizer algo primeiro, mas não conseguia pensar em nada para falar. Não tinha ideia do porque o rosto de Heerak de repente parecia tão atordoado, então era difícil falar.

 

“Você sabe…” Heerak finalmente disse.

 

Doseon mostrou que estava esperando uma resposta e respondeu imediatamente. “Sim?”

 

Ele estava incomodado com o quão moderado o diretor soou. A voz de Heerak era tão baixa, tão calma, que Doseon teve que se esforçar para ouvi-la. Seu tom rouco e grave fez cócegas em sua espinha.

 

“Você estava brincando, não estava?” Heerak finalmente conseguiu perguntar.

 

Mais uma vez, Doseon respondeu rapidamente. Não havia mais nada que ele pudesse fazer. “Eu não estava.”

 

Continua…

 

Tradução: MissArya

Revisão: Sa-Rang

Qc: Pepita

***

MissArya: não quero mais traduzir essa bosta! Machucou meu neném!

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